terça-feira, 17 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

cavalo

Animais parecidos com o cavalo continuaram a se desenvolver, e há cerca de 26 milhões de anos o Merychippus se desenvolveu, tinha cerca de 1m de altura. Como o miópio ele tinha três dedo, entretanto os laterais eram quase inúteis. Terminava em um casco curvo que sustentava o peso inteiro do animal.
Há cerca de 1 milhão de anos, os cavalos tinham provavelmente a mesma aparência do cavalo moderno sendo que eram maiores do que seus antepassados. Os dedos laterais se transformaram em ossos laterais das patas e deixaram com que o casco central, grande e robusto, sustentassem o peso do animal. Os dentes também mudaram, passaram a ser mais aptos a comer capim. Os cientistas agrupam esses cavalos junto com seus antepassados em um gênero chamado Equus.
Não se sabe onde se originaram os cavalos, mais fósseis indicam que na era glacial eles viviam em todos os continentes, exceto na Austrália. Grandes manadas vagavam pela América do Norte e Sul. Posteriormente, por uma razão desconhecida, eles desapareceram do hemisfério ocidental.

Estágios do sono

Como você se sente depois de uma noite ruim e de dormir pouco? Péssimo, não é? O seu cavalo também precisa ter uma boa noite de sono e pode acordar de mau-humor!
Portanto, não o perturbe! Ainda mais por possuírem diferentes níveis de relaxamento durante o sono, e podem até sonhar.
O seu cavalo só dormirá tranqüilo se tudo estiver seguro, portanto, o fator mais importante é a segurança. Pois seu instinto de defesa requer que esteja sempre pronto para fugir quando surpreendido.
Observa-se que cavalos domésticos, acostumados a dormir protegidos em baias, quando soltos em pastos, lugares abertos e grandes, eles tornam-se agitados e dormem pouco até se acostumar com a rotina do local e ter certeza que está seguro para dormir profundamente. Mas quando é solto um grupo de cavalos, as coisas ficam mais fáceis, mas ainda há um período de adaptação. Enquanto um grupo dorme, um dos membros fica de sentinela.
Saiba que os cavalos podem dormir em pé, e até possuem ligamentos especiais nos membros posteriores, que os permite sustentar-se enquanto dormem. Sabendo as posições dos cavalos, você pode saber em que estágio está o sono e em que estágio está o relaxamento do animal, pois se refletem na posição em que dormem. Portanto quando se encontra o cavalo em pé podemos dizer que está cochilando, e permanece fazendo alguns movimentos com o pescoço, vibrações na pele, abanando o rabo e alternando o membro posterior que se encontra em repouso.

De acordo com o estágio de sono, o animal recebe diferentes estímulos cerebrais. Um estágio bem interessante é o do sono médio pois, durante o estágio as ondas cerebrais atuam como se o animal ainda estivesse acordado e seus olhos parecem piscar mesmo estando fechados. Neste período do sono o corpo descansa enquanto o cérebro continua em atividade.

Detectando o sono

Sono Profundo

No sono profundo o animal deita-se totalmente sobre um dos lados do seu corpo, mantendo inclusive um dos lados da cabeça e do pescoço encostados no chão, numa postura de completo relaxamento.

Sono Médio

No sono médio o cavalo deita-se sobre a coxa e a paleta do mesmo lado, flexionando os membros colocando as patas quase debaixo do corpo e a cabeça pode estar erguida ou com focinho apoiado no solo. O período desse sono é importantíssimo para o descanso e a tranqüilidade do seu animal. O estágio que o corpo repousa enquanto o cérebro continua em atividade.

Sono Superficial

O sono superficial é quando o cavalo se encontra numa dormência muito leve. Ocorre com maior freqüência com os cavalos adultos, que passam grande parte do seu sono em pé, por possuírem os ligamentos especiais.
Entre esses três estágios de sono, o cavalo gasta em média 6 a 8 horas por dia. Não se sabe exatamente a duração de cada estágio de relaxamento, mas pode-se dizer que, em devidas condições de conforto, o período de sono médio tem uma duração de 2 horas no total, somadas em 4 ou 5 pequenas sessões. Mas, enquanto o cavalo descansa o cérebro continua trabalhando. Uma das regiões do cérebro que continua em atividade é o córtex. O animal só relaxa completamente durante o sono profundo, quando se deita sobre um dos lados do seu corpo. È importante lembrar que para que os cavalos tenham boas horas de sono e um pouco de sossego para o descanso precisam ter seu próprio espaço, limpo, organizado e confortável, isso faz parte do ciclo vital.

Súplica do cavalo ao seu dono

A ti, dono meu, elevo está súplica:
Dai-me regularmente , de comer e beber.
Terminado meu trabalho, proporciona-me abrigo confortável para que eu descanse e recupere as energias.
Examina continuamente, meus pés e escova meu pelo.
Se eu recusar alimento examina minha boca; pode ser uma úlcera que me empeça de comer ou meus dentes me doam.
Fala-me calmamente. Tua voz incentiva, não o chicote ou o bridão. Acaricia-me, de quando em quando; pagar-te-ei todo o carinho, aprendendo e servindo-lhe melhor, pagando, em suma, amor com amor.
Não cortes minha cauda, pois com ela espantos insetos que costumam atormentar-me.
Não puxe violentamente as rédeas, nem me apliques fortes relhadas, ao eu ter dificuldade em subir ladeiras sob carga pesada.
Não me maltrates com os calcanhares, nem me batas, quando não entender seus desejos; faz com que compreendas teu pensamento.
Dou-te sempre tudo que puder. Se acaso, me recusar a obedecer, verifica se não estou mal ensilhado ou se meu freio não me perturba, ou ainda se algo molesta meus pés, causando-me dor.
Se eu assustar não me castigues; verifica, se minha vista apresenta algum defeito.
Não me obrigues a carregar ou arrastar um peso superior as minha forças, nem a trotar velozmente em estradas ou pisos escorregadios.
Se eu cair ajude-me a levantar; se eu tropeçar não me culpes por isso.
Não acrecentes ao meu medo diante de suas fortes chibatadas.
Defende-me dos causticantes raios solares, se fizer frio, cobre-me, quando eu estiver repousando.
Quando a velhice tornar-me inválido, lembra-te dos serviços que te prestei; não me vendas, nem me deixes morrer a mingua; sacrifica-me, então, sem padecimentos, tu mesmo, ser-te-ei grato por isso!
Rogo-te tudo isto em nome daquele que quis nascer em um estábulo
O cob é um dos cavalos mais sedutores do mundo. Embora seja recomendável à primeira vista, não é uma raça, de vez que não há padrões determinados para o seu padrão.
A maneira mais rápida de identificar o Cob Irlandês é verificar que se trata de um cavalo de tração cujas patas não são peludas. Esta raça de tiro possui um certo refinamento, apesar de manter as características dos eqüinos de sangue frio: pescoço curto e forte, cabeça de chanfro convexo, ombros poderosos, membros curtos e ossudos e patas grandes.

Carga Genética

Obviamente um animal autóctone, descendente do Berbere pré histórico que, contudo, pode Ter recebido alguma carga genética de Árabes levados por invasores, sobretudo pelos romanos.

Histórico

A existência da raça é milenar. Tendo sido utilizada tanto para tração quanto para montada. Nos séculos 18 e 19 , em especial, o Cob Irlandês foi aproveitado nos demais territórios britânicos. A partir dessa difusão da raça, também se desenvolveu uma nova estirpe, denominada Hunter, ou cavalo de caça.
Trata-se da cruza do Cob com o Puro Sangue Inglês, cujo produto é um animal de cerca de 1,65m de altura, chanfro reto, garupa poderosa e oblíqua e excelente saltador, somando as qualidades mais desejáveis das duas raças: a resistência e potência do Cob com a vivacidade, o refinamento e o sangue quente do Puro Sangue Inglês.

Função

O Cob tradicional ainda é usado em pequenas propriedades rurais ou em vilarejos pitorescos, para tração ou mero transporte de cavaleiros montados.

Cavalo Cob IrlandêsAltura

De 1,50m a 1,60m, para o Cob de tiro.

Pelagem

As usuais alazã, castanha ou tordilha, com uma certa predominância da castanha escura, quase negra, tanto no animal de tiro quanto no de caça.

Cavalo Paint Horse

A  raça já foi descartada por muitos criadores por ser pintada. Hoje em dia, essa mesma característica dá o nome ao Paint Horse, que já é o primeiro em preço e o terceiro em criatório nos Estados Unidos. No Brasil é um dos campeões de importação e o número de associados da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Paint (ABC Paint) cresce geometricamente. A projeção que a raça ganhou nos últimos cinco anos acompanha sua valorização no mercado de eqüinos. O principal fato de tamanho sucesso? O próprio cavalo.
Contar a origem do Paint Horse é obrigatoriamente passar pela história do Quarto - de - Milha. O Paint é derivado do QM, que também tem origem norte - americana. Ele é o resultado do cruzamento do Puro Sangue Inglês com o chamado Mustang Americano, que era o cavalo nativo e selvagem dos Estados Unidos. A colonização feita pela Inglaterra levou para o país os cavalos ingleses.
Os cavalos além da funcionalidade, também eramusados para a diversão naquela época. Nas corridas de 400 metros, o filho do cruzamento do cavalo inglês com o nativo americano era o melhor. Por isso ele ganhou o nome de quarto - de - milha. Com a musculatura do Mustang e o sangue do PSI, o QM ganhou os Estados Unidos, indo para o mercado e gerando os mais diversos cruzamentos. Por sua vez, acompanhando as regras do study book do PSI, o QM passou a descriminar o cavalo com machas, classificado como "Artigo 53". Essa regra desprezava animais que tivessem qualquer mancha branca acima de 5 centímetros quadrados no corpo, acima do joelho do animal ou entre o canto da orelha até o canto da boca. Eles então não podiam reproduzir e eram expurgados da raça.
Segundo estimativas da American Paint Horse Association, cerca de 20% dos cruzamentos de QM resultam em um cavalo pintado, o que significa aproximadamente, um universo de 300 mil animais Paints só nos Estados Unidos.

Aceitação                                                  

Demorou muito tempo, mas no início da década de 60, os norte - americanos notaram que tinham em mãos um cavalo extremamente versátil, dócil e, com a vantagem da pelagem. Ou seja, em outras palavras, um quarto - de - milha exótico. Em 1962, foi fundada a American Paint Horse Association, que reúne aproximadamente 48 mil criadores. Nestes 38 anos de fundação, a APHA desenvolveu um sistema moderno de seleção genética que permitiu um rápido desenvolvimento da raça e, o que é melhor, com um alto grau de refinamento.
Assim como nos Estados Unidos, a aceitação no Brasil não foi fácil. Quando os primeiros Paints desembarcaram no País, há mais ou menos 8 anos, eles eram encarados mais como um hobby, algo bonito para estar no haras do que como uma raça, que gera negócios, propriamente dita.
Os primeiros importadores estavam em Brasília, onde fundaram a Associação e outros poucos espalhados pelo País. Um deles era o atual Presidente da raça, Orlando Lamônica Júnior, que após uma visita a American Paint Horse, vislumbrou o mesmo sucesso do cavalo aqui no Brasil.
O grande problema era a distância, Brasília está afastada dos grandes centros criadores de eqüinos e não despertaria a atenção dos proprietários de outras raças no Paint Horse. A solução foi mudar a sede e reinaugura - la em Bauru, interior de São Paulo, em 1995.
Solucionado o problema do local, veio o principal desafio: "como tornar uma raça nacional e viável economicamente com apenas algumas dezenas de cavalos no País". A solução foi deixar que a própria raça mostrasse a sua força. Em outras palavras, divulgar o potencial do Paint Horse.
Para tanto, foi realizado em 1995, em Bauru, no mês de novembro, o I Campeonato Nacional de Conformação. A pista mostrava a realidade da raça, apenas 12 cavalos e muita qualidade. A partir de então, a Associação passou a participar de exposições e feiras em diversas partes do País. Promoveu, também dois rodeios em 1996, visando popularizar o nome "Paint Horse".
Com essa movimentação, os criadores de outras raças passaram a perder o preconceito contra a raça. Muitos achavam a penas o cavalo bonito, mas com pouca ou nenhuma função. Com a exploração das qualidades do Paint, o crescimento foi geométrico.
Essas qualidades são a combinação única de versatilidade, onde se destaca em quase todas as provas funcionais existentes; docilidade, característica fundamental para esportes como cavalgada e hobby familiar e, o seu principal diferencial: a pelagem exótica. A cor do pêlo e o padrão fazem do Paint Horse um cavalo único, valorizando qualquer haras. Cada Paint tem uma combinação particular de branco em qualquer outra cor dos eqüinos. As manchas podem ser de qualquer forma ou tamanho e podem ser localizadas virtualmente em qualquer lugar do corpo do animal. Essas características, funcionais e de beleza, é que estão fazendo do cavalo pintado um investimento seguro e certo no mercado.
Uma das provas do crescimento e aceitação do Paint Horse estão nos resultados de coberturas. Em 1995 aconteceram 350 comunicações de coberturas, em 1996 cerca de 890; em 1997, 1320 coberturas; em 1998 um salto para 2.100 comunicações, em 1999 2.357. Em 2000, por sua vez, o total foi de 2.987 coberturas. Isso projeta pra os próximos anos um plantel de aproximadamente 7000 animais.
Não só as comunicações servem de análise. Outro importante dado são as constantes importações que estão sendo realizadas. Os criadores brasileiros de Paint Horse compreenderam, desde cedo, que mais importante que a quantidade é a qualidade. Por isso, no Brasil estão as principais linhagens de Paint e QM em várias modalidades funcionais e de conformação. Aqui também estão campeões mundiais e cavalos altamente premiados no exterior.
O fechamento do Registro que começou progressivamente em 1996 e foi até este ano, também foi fundamental para a raça. Assim, o criador que vai iniciar o plantel já tem em mente que compensa Ter animais puros e selecionados.
Com o número reduzido de animais no País, o Paint Horse vem experimentando algo raro no mercado eqüino brasileiro. A procura é muito maior que a oferta. Nos primeiros leiloes, para se Ter uma idéia, eram poucos os potros e muitos animais importados. Hoje, houve uma inversão. Quem for procurar Paint em haras ou em leilões vai deparar somente com potros. Isto porque, os compradores só aguardam o desmame para adquirir o seu cavalo. Isto, sem dúvida, mostra que a confiança no sucesso da raça é muito grande.

Cavalo Argentino

Animal harmonioso que se confundiria com o Anglo Árabe se não fosse a chanfro convexo em vez de reto ou até mesmo côncavo do Anglo- Árabe. Possui porte altivo como um Puro- Sangue Inglês, embora os indivíduos de conformação ideal sejam mais curtos de dorso e anca, possuam braços mais verticais e quartelas mais curtas que o PSI.
Originalmente denominado de Anglo- Cavalo Argentino, este cavalo excepcional para a prática de esportes amadores resultou da cruza do puro- Sangue Inglês com o Crioulo; portanto, tem sangue Árabe e Berbere, basicamente, as raças formadoras do PSI e do Andaluz, este sendo o gerador do Crioulo na América do Sul.
As pastagens Argentinas são mundialmente famosas por sua excelência para a equinocultura . Além da criação de excepcionais Crioulos, usados precipuamentes na lida, os Cavalo Argentinos desenvolveram uma raça voltada para o esporte, através da cruza com o PSI.
Do cavalo de corrida obtiveram o porte e a vivacidade; do crioulo colheram a resistência e os úmeros mais verticais e quertelas mais curtas, que fazem o animal perder em velocidade mas ganhar em termos de resistência, sobretudo, nos saltos.
Em 1983, a raça foi oficialmente redenominada de Sela - Argentina, tanto por motivos políticos resultantes do conflito com a Inglaterra sobre a posse das ilhas Malvinas quanto para evitar incongruências quando da utilização de linguagens germânicas, como as Trakehner, Hanoveriana etc., em novas cruzas na atualidade.

Função

Animal altamente competitivo para os esportes amadores.

Altura

Quando atingem de 1,60 a 1,70m são destinados ao salto ou ao adestramento; quando menores que 1,50m são destinados ao pólo.

Pelagem

Alazã, castanha e tordilha.

Cavalo Puro Sangue Inglês

Esta raça tem origem em Inglaterra, como o próprio nome indica.
No entanto, a raça que agora conhecemos foi um cruzamento intencional de raças, feito com o único propósito de se obter uma raça de bons cavalos de corrida.
E estamos realmente perante um velocista puro.
Esta raça pode ter-se desenvolvido a partir de um cavalo autóctone, que não sofreu quaisquer alterações, dado o seu isolamento nas ilhas britânicas até ao sec. XVII.
Muitas das raças europeias foram cruzadas com espécies nórdicas, de cavalos mais pesados e muito robustos, mas mais lentos.
Como este cavalo autóctone não o foi, manteve as suas características, sendo mais tarde cruzado com o Árabe e com raças orientais muito ágeis, sendo o resultado o que hoje conhecemos como puro sangue inglês.
O Puro Sangue Inglês conquistou o mundo graças à sua velocidade e resistência, sendo usado em corridas pelos quatro cantos do planeta, onde continua a manter o domínio.
Além de velocista, este cavalo é um bom saltador de obstáculos e um bom cavalo de sela para passeio.
As características desta raça passam ainda pelo seu ar altivo, como se dominasse sempre qualquer situação, e pela coragem que demonstra quando lhe aparecem obstáculos pela frente.
O PSI pode atingir os 500 kg e 1,65m de altura
As cores mais comuns são várias tonalidades de castanho.


Raça selecionada na Inglaterra pelo cruzamento de três garanhões orientais com éguas da Inglaterra e da "Royal Mares" da península ibérica. O objetivo da seleção do Puro Sangue Inglês era de obter cavalos para corrida de longas distâncias. Hoje, é considerada uma raça melhoradora. A raça, marca presença na formação das principais raças modernas de cavalos para esporte.
Maiores detalhes

Ficha técnica do Puro Sangue Inglês

Altura: Média entre 1,62m, sendo possível um mínimo de 1,44m e máximo de 175m. Porte: Médio para grande

Pelagem

Castanha, alazã ou tordilha, de preferência uniforme Cabeça: Perfil reto ou levemente ondulado; olhos grandes, orelhas médias, narinas elípticas.

Andadura

Trote

Temperamento

Corajoso, altivo e valente.

Aptidões

Corridas planas ou com obstáculos de média distância, salto, adestramento e CCE . O PSI é muito conhecido por ser um cavalo de corrida.

cavalo Baio de Cleveland

É uma das raças que possui a cabeça convexa, ou acarneirada, tendo pelagem uniformemente castanha, embora com eventuais tufos brancos nas extremidades dos membros.
A cabeça é grande, o corpo é poderoso, com ampla cavidade toráxica e quartos traseiros potentes e cauda de implante alto. Os membros são um tanto curtos mas boa ossatura.
Trata-se do cavalo que mais se poderia considerar o eqüino autóctone da Inglaterra . Deve descender de estirpes primordiais, tendo sofrido periódicas cruzas por parte de animais trazidos por invasores, como os nórdicos dos saxões ou os Andaluzes dos normandos.
Nos últimos 100 anos sofreu, ainda, alguma infusão de Puro - Sangue Inglês, o que, contudo, não afetou o seu temperamento, continuando a ser um animal paciente e até pachorrento, sem o gênio irrequieto do PSI.
O Baio de Cleveland é usado pelas diversas nações, ou tribos, britânicas desde tempos imemoriais. Já foi conhecido pela denominação de Chapman, e era o animal ideal, nos vilarejos ingleses, tanto para puxar suas carroças, quanto para ser utilizado montando.
Nos séculos 17 e 18 a sua presença era generalizada na Inglaterra, e muitos nobres que se dedicaram à formação do PSI, o fizeram cruzando garanhões Árabes com matrizes de Cleveland, sobretudo em York-Shire
Função: atualmente, é uma raça muito utilizada para puxar carruagens reais, servir de montaria oficial da rainha Elizabeth II, ou para as caçadas à raposa.
Altura: de 1,52 a 1,61m
Pelagem: Baio é tradução de em inglês, significando o nosso castanho.

Cavalo Berbere

O Berbere perde apenas para o Árabe como um dos fundadores da população eqüina no globo. O cavalo Espanhol, dele derivado, serviu de base às principais raças européias e a muitas das americanas. O Berbere desempenhou também papel na evolução do Thoroughbred inglês (PSI).

Criação

A raça é originária de Marrocos, na África do norte. Acredita-se que se tenha formado de cavalos selvagens sobreviventes da era glacial. Se isso for exato, o Berbere é tão antigo quanto o Árabe. Em algum momento da evolução, deve ter recebido uma infusão de sangue Árabe, mas a sua conformação nada deve ao ideal Árabe - o que indica a existência de um gene poderoso, maciçamente dominante.
Nos últimos anos tem havido um grande refinamento do Berbere tradicional - montaria suprema dos cavaleiros Berberes que tiveram parte tão saliente nas conquistas muçulmanas na Idade Média. Embora não haja respostas definitiva à controvertida questão da origem do cavalo Berbere, é pacífico existirem diferenças fundamentais entre o Berbere e o Árabe.

Características

O Berbere não impressiona à primeira vista: tem a garupa caída, a cauda de implantação muito baixa, e uma cabeça sem nada de especial, com formação craniana que se assemelha a dos cavalos primitivos. O perfil é reto, e o chanfro às vezes, romano.
Não obstante, a resistência e o vigor do Berbere são ilimitado, indicando uma disposição à toda prova. É cavalo de excepcional agilidade, capaz de cobrir com grande velocidade distancias curtas.

Altura

Cerca 1,50m.

Cores

Tordilho, castanho, alazão

Usos

Sela